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Nurburgring - O Céu na Terra ou Inferno numa montanha Alemã?

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Nurburgring - O Céu na Terra ou Inferno numa montanha Alemã?

Por: Nuno Zeferino

Conheça os pormenores de Nurburgring, o grande circuito de montanha!

  1. A minha "pancada" com Nurburgring
  2. Preparação recomendada antes de rumar a terras alemãs
  3. Como funciona tudo isto?
  4. E lá dentro, como é na realidade?
  5. Como melhorar os tempos?
  6. Evitar morrer, é aconselhável!
  7. Tributo a Sabine


1. A minha “pancada” com Nurburgring

Se bem me lembro, já desde o ano de 2005 que sinto uma atração especial por Nurburgring Nordschleife, o circuito original, inaugurado já há quase 100 anos.

Algo de especial existe naquele local. Entre o desafio de saber cada uma das cerca de 170 curvas do circuito alemão e a aura que assenta num local de culto para os entusiastas de automóveis de todo o mundo, algo faz com que Nurburgring tenha um significado muito especial.

Em 2009, visitei pela primeira vez este circuito de mais de 20kms e fiquei totalmente rendido. Era o que diziam, mas multiplicado por mil!


2. Preparação recomendada antes de rumar a terras alemãs

Se é a tua primeira vez, aconselho que comeces por verificar a agenda do circuito.

Marca a tua viagem de avião e trata de alugar um carro que permita circular na pista, por exemplo em RSRNurburg. Para começar, aconselho que o carro tenha 200cv, caso contrário as subidas vão ser entediantes. Os bilhetes para circular no circuito podem ser compradas lá à entrada.

Aquece o motor e diverte-te!


3. Como funciona tudo isto?

Em certos horários, o circuito está aberto a qualquer um, isto é, passa a ser como uma estrada com portagem. Basta ter um veículo que possa circular na via pública e um bilhete para abrir a cancela, para que a diversão comece!

Normalmente, todos os finais de dia, depois de terminar o aluguer da pista pelos mais variados fabricantes de automóveis, ou ao domingo durante o dia inteiro, é possível circular na pista como se de uma estrada “qualquer” se tratasse.


4. E lá dentro, como é a realidade?

É inevitável que, antes de entrares na pista, saibas de cor cada uma das curvas do circuito. Se é difícil ter presente antecipadamente as 12-14 curvas de um circuito clássico, fazer o mesmo com as 170 deste circuito não é pera doce.

Para isso, recomendo treinares nas melhores simulações e veres alguns vídeos onboard. Não será tal e qual como na realidade, mas acredita que me ajudou imenso ao começar a dar as primeiras voltas.

Lá dentro há regras a cumprir, sendo que destacaria as principais:

  • As ultrapassagens fazem-se sempre pela esquerda;
  • Encontrarás andamentos muito diferentes e terás que ter especial atenção aos autocarros e aos condutores que não usam os espelhos;
  • Deixo uma redobrada atenção para os motociclistas, pois acredito que a tarefa de sair vivo de cada volta que fazem, é puro milagre!


5. Como melhorar os tempos?

Se és como eu, a cada volta que completas, vais querer saber qual o teu nível de evolução. Deixo-te algumas dicas:

  • Cronometrar a volta é tarefa fácil mas, atenção, o Ring não perdoa erros. Faço aqui um grande aviso, e repito, o Ring não perdoa erros!
  • Pode estar sol num ponto do circuito e a chuviscar noutro, pode haver condutores mais colaborantes e outros que vão andar a discutir travagens.
  • Atenção à evolução do andamento em busca do melhor tempo do dia. A minha regra é apontar sempre para andar a 90% do limite.
  • Tenho também algumas curvas às quais aplico um fator de correção porque me tendem a enganar.

Cada um irá ter a sua forma de autocontrole e irá chegar ao fim do dia com um sorriso de orelha a orelha.


6. Evitar morrer, é aconselhável!

Num circuito com curvas muito rápidas e sem escapatórias (esquece lá que a relva te vai salvar), acredita que quando deixares de ter alcatrão debaixo dos teus pneus, vais estar em grandes apuros.

Além das 170 curvas, que tens de saber sem qualquer hesitação, alguns corretores irão ser o teu bilhete para uma viagem lunar!

Aconselho vivamente, se quiseres regressar vivo para Portugal, que te comeces a preparar com uns bons meses de antecipação:

  • Simuladores e vídeos onboard são o primeiro passo da tua preparação.
  • O passo seguinte, preferencialmente na véspera da tua viagem de avião, é veres vídeos de acidentes. São muitos, porque é fácil pensar que se sabe qual é a curva que vem a seguir e afinal não era bem assim... Ver este tipo de vídeos, em certa dose, irá resfriar a tua taxa de otimismo perante o circuito e construirá em ti algum do respeito que o Green Hell te exige.
  • Lá dentro, recomendo começares por um ritmo que seja 10% abaixo daquele que tencionas imprimir. Atenção aos demais “companheiros” de pista e às condições do asfalto que mudam com frequência, pois estamos no meio de montanhas. Construir ritmo de forma confortável, mas sempre com atenção e respeito, é a sensação melhor que irás ter.

Conto com cerca de 60 voltas a Nurburgring. Apanhei piso seco, completamente molhado e o pior: seco numa parte e húmido noutra. Saber o circuito e circular a 90% do limite é uma sensação espetacular!

Se és um “maluquinho” por automóveis, não podes morrer sem ires a Nurburgring! Mas lembra-te sempre que o tens que respeitar.


7. Tributo a Sabine

Muitos a apelidam de a Raínha de Nurburgring.

Nascida nos arredores de Nurburg, a cidade que deu nome ao circuito, existe muito de Sabine em Nurburgring. Vencedora várias vezes das míticas 24 horas de Nurburgring, Sabine era também conhecida por conduzir o RingTaxi e por ter presença no programa de televisão da BBC, o Top Gear, ao lado do famoso Jeremy Clarkson, tanto quando bateu o seu tempo por 47s no mesmo carro, como quando falhou a tentativa de o bater por 9s numa, espanta-te, Ford Transit!

Sabine deixou-nos a 16 de Março de 2021, com apenas 51 anos, vítima de doença prolongada. Deixará saudades...

Vê mais temas interessantes da PKE Automotive.

Segue-se um vídeo, em jeito de tributo, a esta lenda de Nurburgring:

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